Mulheres a partir de 28 semanas de gestação estão sendo imunizadas nas Unidades Básicas de Saúde do município

As futuras mamães de Camaragibe podem respirar mais aliviadas. A Prefeitura, através da Secretaria de Saúde, iniciou a imunização de gestantes contra o vírus sincicial respiratório, principal causa de internação de bebês. Segundo o Ministério da Saúde, o VSR é o principal responsável por 75% dos registros de bronquiolite em recém-nascidos e por aproximadamente 40% das ocorrências de pneumonia em crianças menores de dois anos. Até agora, a vacina só estava disponível na rede privada.

O prefeito Diego Cabral reafirmou o compromisso da gestão no cuidado com as pessoas. “Esta é uma vacina cara, que a maioria da população não tinha condições de comprar. Estamos mobilizando todas as nossas equipes dos postos de saúde para que nenhuma mãe fique sem receber a vacina. Precisamos cuidar do futuro da nossa cidade que é a nossa maior riqueza. Procure sua unidade de cadastro ou a unidade mais próxima de sua residência e vacine-se. A vacina é um ato de proteção e amor”, conclamou Diego.

Gestantes a partir de 28 semanas devem procurar a unidade básica de saúde mais próxima para a imunização. A paciente precisa comprovar a idade gestacional, apresentar documento com foto, CPF e caderneta da gestante. A vacina pode ser feita ao mesmo tempo de outras vacinas do calendário da gestante como influenza, covid-19 e Tríplice Bacteriana Acelular (Dtpa), que protege contra três doenças graves: difteria, tétano e coqueluche, a dTpa.

A coordenadora do Programa Municipal de Imunização, Maria José, explica que ao se vacinar, a mãe protege a criança. “Com essa vacina, especificamente, o bebê fica imunizado durante os primeiros seis meses de vida contra a bronquiolite e a pneumonia”. disse Maria José.

Moradora do bairro do Alto da Boa Vista, Jéssica Lopes, 39 anos, grávida do segundo filho, estava feliz em receber a imunização. “É uma benção saber que o bebê da gente tá protegido. A gente esperou muito por isso. Todo dia eu vinha, ligava, procurava saber. Esse está tendo o que o outro de 3 anos não teve direito”, afirmou Jéssica.

Foto: Carol Bezerra/PMCg