Campanha, em parceria com a Secretaria Estadual das Mulheres, busca conscientizar a população contra a violência de gênero
Camaragibe recebeu na manhã desta terça-feira, 21, a Campanha Banco Vermelho que busca conscientizar a população contra a violência de gênero e o feminicídio. Os Bancos Vermelhos são instalados em locais públicos e a cor vermelha simboliza o sangue das vítimas. Em Camaragibe, o banco foi instalado nessa manhã, já principal rua do comércio, a Eliza Cabral, onde permanecerá duendes todo este mês. O prefeito Diego Cabral participou da instalação do banco ao lado da vice-prefeita e secretária de Políticas para Mulheres, comandante Débora Rocha, e destacou as políticas públicas da cidade voltadas para essa questão.
“Essa ação é uma mensagem de fortalecimento das mulheres, pois temos uma retaguarda para dar apoio. Criamos uma Secretaria para combater todos os tipos de violência de gênero e as mulheres não podem se calar. Quero fazer um agradecimento público e um registro: fomos a primeira cidade a ter uma sala de acolhimento dentro de uma delegacia para mulheres. Uma iniciativa que está sendo replicada no estado pela governadora. Através da Brigada Maria da Penha chegamos a acompanhar mais de 1.500 vítimas de janeiro até aqui e conseguimos a marca de zero feminicídio na cidade. Isso é fruto de muito trabalho e dedicação”, comemorou Diego.
A vice-prefeita e secretária Políticas para Mulheres, Comandante Débora, reafirmou o compromisso da gestão no combate a violência atuando em várias frentes. “Estamos aqui com alunos da rede municipal e essa lição precisa ser aprendida logo cedo. A cultura da não violência começa na infância. Também quero ressaltar as nossas parcerias com alunos da rede estadual e de cursos profissionalizantes. É através dessas políticas transversais que vamos conseguir diminuir ainda mais os números”, defendeu Débora.
Para a coordenadora regional da Secretaria da Mulher de Pernambuco, Renata Espíndola, o objetivo da ação é mais que um ato público. “É uma forma de resistência. Temos que aproveitar a instalação do bancos para sentar e refletir, levantar e agir. Não permitir a violência de gênero. As denúncias podem ser feitas anonimamente”, explicou Renata.
Aos 18 anos, a estudante da Escola Técnica Estadual Alcides do Nascimento Lins, Laura Santos, gostou da iniciativa. “É uma forma de fazer com que toda a cidade reflita em relação às mulheres e tudo que a gente passa durante toda a vida. É bom deixar claro também que independente de ser marido, irmão, se foi violência, tem que ser reprimida”, defendeu.
Publicado em 21 de outubro de 2025
Por SECRETARIA DE COMUNICAÇÃO