Solenidade de posse foi realizada no Cine Teatro Bianor Mendonça Monteiro, na Vila da Fábrica, e eleição ocorreu após o 2° Ciclo de Escuta Pública sobre a política nacional de fomento à cultura (PNAB)

A Fundação de Cultura de Camaragibe empossou, na tarde desta quinta-feira (10/07), os dez novos membros do Conselho Municipal de Cultura para o triênio 2025/2028. A eleição do novo conselho ocorreu após o 2° Ciclo de Escuta Pública sobre a Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura (PNAB), cujo programa destina recursos financeiros federais de fomento à cultura, um dos setores mais importantes da economia, e fortalece a aplicação dos valores através do acompanhamento e fiscalização.

Tomaram posse os seguintes novos conselheiros municipais de cultura eleitos: Fabiana Karla (linguagem Artes Cênicas), Micael Júlio de Andrade (linguagem Literatura), Pedro Souza (linguagem Artesanato), Luiz Carvalho (linguagem Audiovisual), Daniel Soares (linguagem Economia Criativa), Dionopa (linguagem Artes Visuais), Klebson Alves – Binho do Acordeon (linguagem Música), Marcondes Ramos (linguagem Patrimônio), Sérgio Murilo (linguagem Cultura Popular), Pai Dja (linguagem Povos Originários e Tradicionais).

“A eleição dos novos membros não está atrelada à Lei Aldir Blanc, criada inicialmente de forma emergencial, mas que se tornou uma importante política permanente de fomento à cultura nacional, mas o Conselho Municipal de Cultura tem o seu papel fiscalizador da Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura (PNAB). Dessa forma, cumprimos o objetivo de eleger o novo conselho e temos certeza que Camaragibe está muito bem representada com os eleitos, conhecedores das tradições da Terra dos Camarás e guardiões dessa riqueza”, declarou a presidente da Fundação de Cultura de Camaragibe, Rosa Santana.

De acordo com a presidente da fundação, a eleição do novo conselho ocorreu de forma democrática e plural, respeitando as candidaturas diante da trajetória e conhecimento dos candidatos sobre o setor cultural de Camaragibe, nas áreas de artes cênicas, literatura, artesanato, audiovisual, economia criativa, artes visuais, música, patrimônio, cultura popular e povos originários e tradicionais. Ela ressaltou que o município que não tem o conselho não recebe verba federal de fomento a projetos culturais.

Os Conselhos Municipais de Cultura, deste modo, atuam como uma instância colegiada, de caráter permanente, deliberativo, propositivo, consultivo e vinculado à gestão municipal. Entre suas funções, está a de assessorar o poder público na formulação e implementação de políticas culturais locais, além de acompanhar e fiscalizar a execução dos recursos destinados à cultura, incluindo aqueles provenientes da PNAB.

Vice-prefeita de Camaragibe e defensora de políticas públicas culturais, Comandante Débora participou da solenidade de posse e destacou o papel dos eleitos para o novo conselho. Representando o prefeito da cidade, Diego Cabral, ela destacou, ainda, a importância de todo o processo após a conclusão dos Ciclos de Escuta Pública, que tiveram a participação de representantes de órgãos culturais municipal, estadual e federal.

“Os ciclos de escuta são extremamente importantes para debater a melhor aplicação dos recursos públicos no setor cultural e a eleição do conselho fortalece todo esse processo. Isso demonstra o compromisso da Fundação de Cultura de Camaragibe em promover um processo eleitoral do novo conselho transparente e democrático. Cada um de vocês, novos conselheiros municipais, tem um papel fundamental de defender a nossa cultura, fiscalizar a aplicação dos recursos financeiros e contribuir para que as tradições da Terra dos Camarás se fortaleçam ainda mais e passem para as futuras gerações. Parabéns a todos e que Deus os abençoe nesta nova jornada”, frisou a vice-prefeita.

Lei Aldir Blanc – A PNAB, instituída pela Lei nº 14.399/2022 tem como principal objetivo estimular a cultura em todo o Brasil ao apoiar estados, Distrito Federal e municípios, durante cinco anos, com início em 2023. Ela opera por meio de um sistema de transferência fundo a fundo, no qual a União repassa os recursos aos fundos culturais dos entes federativos, os quais são responsáveis pelo gerenciamento e execução das ações culturais em seus territórios.