Escuta pública foi realizada em todas as regiões da cidade e reuniu cerca de 300 propostas para o orçamento
O cidadão de Camaragibe quer mais investimentos em infraestrutura, serviços públicos e defesa civil, com obras nos morros e pavimentação de ruas; e saúde, com reforma nas unidades e mais atendimento nas chamadas especialidades médicas. O balanço parcial das audiências públicas realizadas desde agosto nas cinco RPAs foi divulgado na última escuta que aconteceu nesta terça, 23.
As informações foram passadas durante o encontro conduzido pelo coordenador do Grupo Especial de Trabalho, Daniel Barreto e contou com a participação dos secretários de Finanças, Gilvani Cavalcanti, de Articulação Institucional, Wagner Maciel, Mobilidade e Transporte, Josemir Rufino, de Esportes, Neto Fonseca e da Defesa Civil, Cel Luciano Fonseca, entre outros representantes de todas as secretarias municipais.
“Foi bem rico o processo de escuta e a resposta da população. Estamos finalizando a sistematização das sugestões feitas on line, que devem girar em torno de 100, para juntar com as outras cerca de 300 prioridades elegidas presencialmente”, contabilizou Daniel Barreto.
Em paralelo as escutas públicas, foram realizadas oficinas em todas as secretarias também direcionadas a construção do Plano Plurianual (PPA). As propostas serão reunidas num documento que passará pela Secretaria de Finanças e será enviado para a Câmara de Vereadores até o próximo dia 05 de outubro. O legislativo tem até o dia 05 de dezembro para devolver o documento.
O especialista em contas públicas, Osmar Bruno explicou a diferença entre algumas leis que regulam o planejamento de uma cidade. O Plano Diretor, obrigatório para os municípios com mais de 20 mil habitantes, regula o uso do solo e dialoga com as leis orçamentárias, já que define o crescimento da cidade, buscando compatibilizar as necessidades da população.
O Plano Plurianual (PPA) define as diretrizes e metas de médio prazo (quatro anos). Junto com a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que orienta a elaboração do orçamento anual com base nas metas do PPA; e a Lei Orçamentária Anual (LOA), que detalha as receitas e despesas previstas para o ano seguinte, são as leis que garantem transparência, planejamento e controle na aplicação dos recursos públicos.
“O PPA nada mais é do que o plano de governo do prefeito Diego Cabral e da vice Comandante Débora, organizado dentro de uma estrutura técnica e legal, garantindo os serviços que são executados a partir de prioridades definidas para os anos de 2026 até 2029”, explicou Osman. O especialista disse ainda que o PPA passa por revisões e adequações anuais. As propostas e prioridades definidas este ano entram em vigor a partir de 01 de janeiro de 2026.
Fotos: Lins Andrade/PMCg
Publicado em 23 de setembro de 2025
Por SECRETARIA DE COMUNICAÇÃO