Uma multidão do bairro de Vera Cruz, em Camaragibe, recebe “A RiSita” do Festival de Circo do Brasil

Espetáculo gratuito do grupo Fuscirco, do Ceará, mobilizou a população

Uma aula de alegria, irreverência e muita criatividade. Cerca de 300 alunos da Escola Municipal São José, entre 03 e 10 anos, e dezenas de moradores da comunidade do Rachão, em Aldeia, tiveram um fim de tarde diferente e pra lá de lúdico, nesta terça, 04. A Prefeitura de Camaragibe, através da Fundação de Cultura e Turismo, colocou o município na rota do Festival Internacional de Circo, dentro da programação itinerante, que aconteceu também no Recife e Olinda, além de passar pela França.

Capitaneados pelos palhaços Rupi e Pitchula com o seu Fuscirco, um fusca azul ano 1974, crianças de todas as idades, assistiram a um espetáculo que usou várias técnicas circenses na mais pura diversão. Para a prefeita em Exercício, Comandande Débora, a gestão municipal entende que é prioridade devolver para a população, em forma de políticas públicas, os investimentos feitos através dos impostos.

“Algumas dessas pessoas, principalmente as pequenas, nunca foram ao Circo. Quando o prefeito Diego Cabral decide trazer apresentações desse tipo para a comunidade, reafirma o compromisso com a cultura popular”, defendeu Débora.

Já a presidente da Fundação de Cultura e Turismo, Rosa Santana, acrescentou que as artes circenses perto das casas das pessoas, é uma forma também de ressaltar o pertencimento dos fazeres populares nos territórios “Uma criança que tem contato com a simplicidade do circo, se encanta e pode se transformar num fazedor de cultura extremamente ligado às suas raízes”, explicou Rosa.

Aos 27 anos, Chaiane Marques disse ter voltado a ser criança ao lado dos filhos Davi Ian, de 1 ano e quatro meses, e João Miguel, 7 anos. “Muito legal essa iniciativa de trazer espetáculos, de graça, pras ruas. Deveria ter mais coisas assim, pras crianças e pra gente”, elogiou.

A diretora da Escola Municipal São José, Tina Monteiro, afirmou que a apresentação é um reforço do ponto de vista pedagógico. “Eles aprendem a valorizar, a ver o diferente. Além do que, esses meninos não têm acesso à cultura por conta da distância geográfica do centro. Nós temos 956 alunos ao todo e, agora, como última atividade do dia, estamos com cerca de 300 e suas famílias reunidos aqui, está sendo uma maravilha”, comemorou a professora.

Fotos: Francisco Bezerra e Lins Andrade/PMCg

Publicado em 4 de novembro de 2025

Por SECRETARIA DE COMUNICAÇÃO